Foi no começo de 1995 que um grupo de profissionais liberais e intelectuais de Curitiba teve a ideia de reunir-se regularmente para discutir temas atuais à luz da razão e da fé e também, desenvolver e apoiar pesquisas nas áreas da fenomenologia religiosa.
Do grupo fundador faziam parte, dentre outros: Euclides Scalco (ex-ministro de Estado), atual diretor de Cursos do Instituto; Newton Freire-Maia(geneticista) e Ubalo Puppi (professor da USP), ambos in memoriam; Hélio de Freitas Puglielli (jornalista e professor da UFPR); Luiz Carlos Martins (comunicador social e político); Celso Ferreira do Nascimento (jornalista); Alzeli Bassetti (educadora e escritora); Belmiro Valverde Jobim Castor (in memoriam); Fernando Wagner de Abreu Duarte e eu.
A partir disso, surgiu o Instituto Ciência e Fé.
A primeira palestra (legenda da foto):
Sentados à frente, Pe. Robert Sirico – pres. Acton Institute, Grand Rapid, Michigan, USA – e Belmiro V. J. Castor; sentados, da esquerda para a direita, Prof. Ubaldo Puppi, Aroldo Murá G. Haygert, Valquíria B. Prochmann, Sra. Sergio Levy, Marlôva Puglieli, Sérgio Levy; em pé, da esquerda para a direita, Celso Ferreira do Nascimento, Estefano Ulandowski, Alzeli Basseti, Paulo Martins de Souza, Paulo Piasecki e Hélio Puglielli.
Início das obras
A necessidade de se ter um local mais reservado, onde fosse possível realizar cursos e retiros – atividades que exigem maior concentração e distanciamento das tarefas cotidianas, levou à construção de uma sede distante do centro de Curitiba – Casa de Estudos e Retiros Pe. João Batista Reus – no município vizinho de Piraquara.
Esse espaço hoje recebe grupos para estudos, retiros, treinamento profissional ou para passar o dia. O perfil da maioria dos usuários da Casa é de membros de paróquias católicas e igrejas evangélicas.
Ecumenismo
A experiência com as primeiras reuniões, debates, conferências sobre temas da atualidade cientifica e cultural e a inserção de novos sócios, deu ao Instituto um caráter mais amplo: tornou-se ecumênico, valorizando a presença de não-católicos e não-cristãos às atividades promovidas e ao quadro de associados, e a diversidade das ideias.
Em agosto de 2001, o Instituto reuniu, na FAE, especialistas em Judaísmo, Espiritismo e Cristianismo para o debate “Três Visões Sobre a Morte” No período do carnaval, em 2001 e em 2002, por exemplo, esteve em retiro, na Casa Pe. Reus, um grupo que segue a filosofia do yoga integral.
Notáveis
Desde sua fundação, o Instituto tem promovido cursos e palestras, em âmbitos universitários e culturais em geral. Dentre seus palestrantes, personalidades da vida do país como Frei Betto, Newton e Eleidi Freire-Maia, Belmiro Castor, Euclides Scalco, Jaime Lerner, Cícero Urban, Evaristo Eduardo de Miranda, Roberto Romano, Nachman Falbel, Carlos Harmath, Waldemiro Gremski, Dagoberto Requião, Dom Ricardo Hoepers, dentre outros, ao longo desses 20 anos.
Suas atividades têm envolvido presença constante nos meios acadêmicos, por meio de seu jornal mensal – Universidade -, seu site e participação em debates. Periodicamente, realiza ações sociais que atendem área periféricas de Piraquara, com distribuição de gêneros alimentícios.
Aos interessados em ampliar horizontes espirituais, oferta mensalmente encontros denominados de “Confraria Espiritual”.
ATUALIZADO: Entrevista concedida ao jornalista Vinicius Sgarbe em 11/08/2017